Tapete vermelho

Por Elba Kriss

Rafa Kalimann desembarcou na França para a 76ª edição do Festival de Cinema de Cannes com a experiência de quem está pela quarta vez no evento. Essa viagem, no entanto, tem algo de diferente: ela aplaudiu de perto o fato de que, pela primeira vez, seis mulheres disputaram a Palma de Ouro. É um recorde feminino, juntamente com a importância de o júri ter 31 brasileiros. “Estar presente nesse evento potencializa toda nossa vontade de criar projetos fortes, inteligentes e que possam dialogar de forma universal com a maior quantidade de pessoas possível”, diz ela à ISTOÉ. A vivência no exterior a motiva: Rafa comanda o programa Circuito Sertanejo, no Multishow, e foi elogiada como atriz em Rensga Hits!, no Globoplay. “Vou atuar em algumas produções cinematográficas que serão lançadas esse ano”, adianta. E por que não imaginar algo ainda maior? “Sonhando alto, seria uma realização profissional cruzar o tapete vermelho de Cannes concorrendo por
um filme em que atuo”, afirma Rafa.

Admissão de culpa

Em 2011, Arnold Schwarzenegger e a atriz Maria Shriver se separaram após um escândalo familiar vir à tona. O ator admitiu publicamente a traição: envolveu-se com a governanta, com quem teve um filho. A situação virou um trauma durante anos, mas nada melhor do que o tempo para curar as feridas. Hoje Schwarzenegger reconhece sua culpa pelo término do casamento. Dia desses, ao relembrar a polêmica, declarou: “Foi meu pior fracasso”. De volta à atuação, o ex-governador da Califórnia estrela a série Fubar, da Netflix.

Alma de campeão

Apaixonado por esportes, Murilo Rosa foi nomeado padrinho do Comitê Olímpico Brasileiro (COB)junto com sua mulher, a modelo Fernanda Tavares. O casal tem a missão de engajar a torcida para a Olimpíada de Paris e promover os atletas.
Murilo não esconde a empolgação, afinal, tem intimidade com o esporte: é faixa preta de taekwondo e chegou a disputar campeonatos. “Já tive o desejo de tentar o sonho olímpico em 1992. Eu queria participar dos Jogos de Barcelona”, lembrou. “Nada me emociona mais do que ver o talento e o esforço de um atleta recompensado por uma conquista.” Para felicidade dos fãs, ele optou pela carreira de ator.

Sorriso amarelo no festival de Cannes

Deu o que falar a passagem de Johnny Depp pelo Festival de Cannes. O ator foi divulgar seu novo filme, Jeanne du Barry, mas o sorriso amarelo chamou a atenção. Sem graça? Nada disso. O artista foi criticado pela aparência dos dentes: completamente manchados, o que virou assunto para os especialistas em saúde bucal. Em entrevistas passadas, o astro disse não se importar com o tema e debochou: “Quando vejo dentes perfeitos, fico louco”. Depp enfrentou protestos graças à acusação de violência doméstica e batalha jurídica com a ex-mulher, a atriz Amber Heard. O sorriso amarelo, nesse ponto, caiu como uma luva.

Papo de veteranos

“Meu desejo é nunca me aposentar. Quero trabalhar até morrer.” A frase é de Rosamaria Murtinho, que, aos 90 anos, inspira toda uma geração. Ela é a segunda convidada do videocast Ser Artista, que estreou nessa semana com Nathalia Timberg, outro ícone da teledramaturgia. Parada obrigatória para amantes de arte e cultura, o programa é idealização de Marcus Montenegro, autor do livro Ser Artista — Guia Para Uma Carreira Sólida no Mundo da Atuação (na foto, com Rosamaria). O empresário é referência na área, por isso, receberá a cada episódio nomes consagrados da TV, teatro, cinema e personalidades na área da arte, cultura e educação. Não à toa, o bate-papo com Rosamaria aconteceu repleto de memórias. A veterana é agenciada por Montenegro há quase 30 anos, e afirmou emocionada que segue firme no oficio. Ser Artista está disponível no YouTube.

Moda ousada

De designer a modelo: Bianca Censori, mulher de Kanye West, começa a alçar novos voos no mundo da moda. A beldade era funcionária da grife de West até o relacionamento se tornar público em janeiro último, pouco tempo depois do rapper e Kim Kardashian se divorciarem. Colocada no centro dos holofotes, Bianca tem aproveitado a fama a seu modo. Apareceu assim — quase nua — para divulgar a estilista nigeriana Mowalola Ogunlesi. As duas foram criticadas com o questionamento: isso seria uma roupa? Aos que reduziram a criação a uma fita isolante, vale a explicação de que Mowalola é respeitada por seu trabalho conceitual — ela foi, inclusive, diretora criativa de West.