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A personagem que ensina a atriz

Crédito: Pino Gomes

Regiane Alves: felicidade se constrói com as próprias mãos (Crédito: Pino Gomes)

Por Elba Kriss

No ar como Clara, em Vai na Fé, da Globo, a atriz Regiane Alves anda arrebatando a audiência com a trajetória de sua personagem. Ela interpreta uma mulher que se solta das garras de um casamento abusivo e constrói uma nova relação afetuosa, no caso com Helena (Priscila Sztejnman). Ao se despedir da trama, Regiane admite ter vivido uma série de lições. “Aprendi com a Clara que a mulher não deve duvidar da sua força, sempre pode transpor limites e ser sua melhor amiga em qualquer situação. E que nunca devemos colocar a nossa felicidade na mão de ninguém”, diz à ISTOÉ. “Já tinha vivenciado tudo isso pessoalmente, mas essa personagem reforçou mais uma vez como tudo isso é importante.” E qual será o próximo desafio da atriz? “Sempre é o próximo papel”, diverte-se. “A segurança e a insegurança dessas escolhas. A incerteza sobre como será o personagem. Essas dúvidas a respeito do terreno que terei de pisar é o que me move.” Vai na Fé termina em agosto e Regiane está livre para outros projetos — a atriz encerrou o contrato fixo com a Globo.

A fila andou

Patricia de Melo Moreira

Irina Shayk e Tom Brady bem que tentaram, mas não conseguiram fugir dos paparazzi de Los Angeles. Os dois foram flagrados em momentos românticos pela cidade, o que comprovou o affair. Ao longo do fim de semana, circularam juntinhos em passeios que iam do hotel da moça até a mansão do ex-jogador de futebol americano. Há quem diga que a modelo russa tomou a iniciativa: passou uma cantada no ex de Gisele Bündchen quando o conheceu em um casamento, há cerca de um mês. Irina é ex de Cristiano Ronaldo e do ator Bradley Cooper, com quem tem uma filha.

No ritmo da Copa

A Copa do Mundo Feminina 2023 já tem seu hit: trata-se da faixa Ela Escreve a Própria História, cantada por Gabi Fernandes com a participação especial da jogadora Tamires Dias, sua companheira. “Essa música não tinha nenhum objetivo comercial. Para mim, o importante é proporcionar uma experiência para alguém que está ao meu lado e sempre me viu cantando”, afirma a compositora. A atleta da Seleção faz bonito em sua estreia na música, mas é modesta. “Foi difícil porque todo mundo sabe que não sou cantora, mas me esforcei. Espero que me analisem pela força de vontade, não pela voz”, diverte-se a lateral-esquerda. “Não tinha peso nenhum dela cantar maravilhosamente”, defende Gabi, que está na Austrália para acompanhar os jogos.

Cara do pai, olhos da mãe

Gareth Cattermole

Orlando Bloom pode ser chamado de pai babão. O ator e Katy Perry costumam zelar pela privacidade da filha Daisy, mas o galã revelou uma curiosidade que encantou o fã-clube dos dois: a pequena é “uma miniatura dele”, mas com os olhos azuis da cantora. Prestes a completar três anos, a menina também dorme bem: das 21h às 6h, segundo o pai coruja. “É uma bênção”, celebrou. Deve ser por isso que Bloom e Katy conseguiram fazer uma rara aparição juntos no Torneio de Tênis de Wimbledon, em Londres. Por lá, trocaram beijos apaixonados — e sem a “miniatura”.

De Cariri para o mundo

Francisco Junior

Migrar das redes sociais para a TV e os palcos foi algo simples para o influenciador Max Petterson. Natural de Cariri, no Ceará, ele viralizou na internet após mostrar sua rotina como estudante na França, em 2017. De lá para cá, o talento para o humor o levou ao streaming: já atuou em Bem-vinda a Quixeramobim, da Globo Filmes, na série O Cangaceiro do Futuro, da Netflix, e ainda participou de Cine Hollíudy, na Globo. “Como tudo que acontece na vida, creio que você não se prepara, somente segue o fluxo e faz o seu melhor”, afirma à ISTOÉ. Hoje, ele se divide entre o Brasil e a Europa, com trabalhos que extrapolam a atuação — Max também tem uma veia de empreendedor. “Recentemente, terminei a gravação de um longa em parceria com a Disney, além de seguir com meu stand-up, Bôcu Bonjour. Na França, minha empresa de turismo Descobrindo Paris continua em expansão”, comemora.

O maior desafio é estar em cena

Fábio Audi

Em cartaz no Teatro Raul Cortez, em São Paulo, com o espetáculo A Herança, Bruno Fagundes já não se preocupa com a duração da peça: cinco horas e meia, encenada em dois dias diferentes. “O mais legal é que o público não só entendeu, como aderiu ao novo formato. É uma grande experiência. A adaptação ao tempo foi um probleminha que passou rápido”, conta à ISTOÉ. Sucesso na Broadway, a montagem brasileira — da produção The Inheritance, de Matthew Lopez — é uma realização para o ator. “Temos uma peça de baixo orçamento, um texto ousado, treze atores trabalhando, diversas participações especiais. Com quase 32 pessoas, o maior desafio é estar em cena.” Filho de Antonio Fagundes e Mara Carvalho, Bruno segue os passos dos pais. “Herdei o privilégio e a possibilidade de ser impactado por diversos estímulos artísticos. Isso moldou meu olhar.”