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Indiana Jones viaja no tempo

Em 'A Relíquia do Destino', quinto filme da franquia, Harrison Ford está de volta — e mais jovem graças à inteligência artificial

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Harrison Ford: tecnologia rejuvenesceu o ator de 80 anos (Crédito: Divulgação)

Por Felipe Machado

Quando as primeiras notas da trilha sonora de John Williams soarem nos cinemas, os fãs imediatamente reconhecerão: Indiana Jones está de volta. Quinze anos após O Reino da Caveira de Cristal, quarto filme da série, o mais famoso personagem de Harrison Ford retorna em A Relíquia do Destino para finalizar uma das franquias mais bem-sucedidas da história.

Começou em 1981, quando George Lucas, após criar Guerra nas Estrelas, apresentou ao diretor Steven Spielberg a história de um professor de arqueologia aventureiro inspirada nos quadrinhos dos anos 1940.

Spielberg sonhava em dirigir um filme de James Bond, mas Lucas garantiu que a ideia dele era “ainda melhor”.

A parceria gerou Caçadores da Arca Perdida, um dos campeões de bilheteria de todos os tempos.

O novo filme é o primeiro sem Spielberg à frente — ele passou o projeto para o colega James Mangold. O enredo narra a história da afilhada de Indiana, Helena, que rouba um artefato que tem o poder de viabilizar viagens no tempo.

Para interpretar o personagem na juventude, os produtores recorreram à inteligência artificial. O resultado é impressionante: a tecnologia permitiu que Ford, de 80 anos, rejuvenescesse e adquirisse as feições de um garoto.

O filme é repleto de clichês, mas os fãs não devem ligar para isso: quando se celebra a volta de um personagem tão querido, a nostalgia é bem mais importante que a originalidade.

Produção é a última da série

(Sebastien Nogier)

A reação de Steven Spielberg ao ver A Relíquia do Destino pela primeira vez foi curiosa: “Droga, pensei que eu era o único capaz de fazer um filme desses”, brincou o cineasta. A nova produção é dirigida por James Mangold (foto), escolhido pelo bom trabalho em Ford vs Ferrari e Logan. Quem espera uma sequência, porém, pode esquecer: Mangold avisou que não pretende se arriscar. “Não estou interessado, eu simplesmente não conseguiria”, declarou.

Para Ler

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Garoto de Cortiço é a autobiografia de um dos artistas mais populares da Escócia: Bobby Gillespie, integrante das bandas Jesus and Mary Chain e Primal Scream. Em virtude de sua origem humilde, o músico foi apelidado pelos colegas de “Oliver Twist” do rock & roll.

Para Ver

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Invasão Secreta (Disney+) é uma minissérie de ficção científica baseada nos quadrinhos da Marvel. A trama acompanha o agente da S.H.I.E.L.D. Nick Fury (Samuel L. Jackson), caçador de extraterrestres que ameaçam a Terra.

Para ouvir

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Dois mestres das cordas prestam homenagem a um dos maiores músicos brasileiros. Em Baden Powell Tribute Ao Vivo, Armandinho Macêdo (bandolin) e Marcel Powell (violão) tocam clássicos como Deixa e Consolação.

Pop
O rap encontra a roda de samba

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Na década de 1990, à frente do grupo Planet Hemp, o carioca Marcelo D2 ficou famoso por incluir ritmos do rap no rock, acrescentando toques de brasilidade que trouxeram frescor e originalidade ao estilo. Em seu novo álbum, Iboru, o músico apresenta uma nova combinação: samba e rap. Os cavaquinhos dialogam de forma harmoniosa com as batidas eletrônicas. D2 conta ainda com a parceria de Zeca Pagodinho, Xande de Pilares e Alcione, e homenageia os compositores da Mocidade Independente de Padre Miguel e Portela.

Exposição
Arqueologia pré-colombiana

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O Museu de Arte de São Paulo recebe a mostra Comodato MASP Landmann – Cerâmicas e Metais Pré-Colombianos, que reúne 721 artefatos produzidos por povos indígenas entre os séculos 2 a.C. e 16. Os objetos são atribuídos a 35 culturas de regiões da América do Sul, México e Caribe. “A história dessas populações é pouco conhecida pela maioria dos brasileiros, estando praticamente ausente em referências bibliográficas e nos livros didáticos produzidos no país”, afirma a curadora Marcia Arcuri. A mostra está em cartaz até 3/9.

Teatro
Viajante solitário no espaço

(Anna Kahn)

Um tripulante é enviado em uma missão para buscar vida em outros planetas, mas perde a comunicação com a Terra e se vê sozinho no universo. Essa é a sinopse de O Astronauta, espetáculo solo apresentado por Eriberto Leão. “É uma jornada espacial ou uma viagem para dentro de nós mesmos?”, questiona o ator, que cita influências de 2001, Uma Odisseia no Espaço, clássico de Stanley Kubrick, e das canções de David Bowie. Em cartaz até 30/7 no Teatro Nair Bello, em São Paulo.

Música
Orquestras em Campos do Jordão

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De 1o a 30 de julho, mais de 60 concertos marcam a 53ª edição do Festival de Inverno de Campos do Jordão, interior de São Paulo, o mais tradicional evento do gênero na América Latina. Nesse ano há uma novidade: todas as atrações terão entrada gratuita. Em meio aos destaques estão a Orquestra Sinfônica de São Paulo, que se apresenta com o pianista britânico Stephen Hough na noite de abertura, e a Filarmônica de Minais Gerais, que celebra os 150 anos de Rachmaninoff.