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Danni Suzuki estrela filme nacional falado em inglês

Crédito: Nanda Araujo

Danni Suzuki: em breve, na direção de um documentário sobre crianças refugiadas (Crédito: Nanda Araujo)

Por Ana Mosquera

A atriz Danni Suzuki é a primeira brasileira com ascendência asiática a protagonizar um longa-metragem — Segredos é uma produção nacional filmada em inglês. O longa estreia em outubro. “É mais do que um título, é uma declaração de que vozes diversas e histórias únicas merecem ser ouvidas e contadas”, disse à ISTOÉ. “Tornar-me um símbolo de possibilidade, inspirando pessoas a acreditarem em seus sonhos, independentemente de sua ascendência, é algo muito forte. Não estou abrindo portas apenas para mim mesma, mas para todas as futuras gerações.” No filme, ela interpreta Naomi, a esposa de um diplomata que vive um relacionamento abusivo e cheio de segredos. Romper barreiras está mesmo no seu DNA: Danni foi convidada para apresentar o reality show de moda New Faces (E! Entertainment), que desafia os padrões de beleza, e ainda dirigirá um documentário sobre crianças refugiadas.

Tristeza e terror

(Michael Tran)

Confirmado no quarto filme da franquia Bridget Jones, Hugh Grant falou à BBC News que o filme é “triste, muito triste”. Ausente no terceiro longa da sequência, seu personagem Daniel volta à trama com um comportamento bem diferente do original: “Ele está na casa dos 60 anos, algo precisa ter acontecido com ele nesse ínterim. Então inventamos uma história bastante boa, eu inventei uma história bastante boa.” Da tristeza para o terror, Grant é o protagonista de Herege, produção da A24 que estreia em novembro. O papel acompanha seus últimos trabalhos como vilão — ele vive um homem que manipula duas missionárias mórmons em jogos psicológicos.

Muitas linguagens

(Rody Oliveira)

Após brilhar no musical Marrom, sobre a vida da cantora Alcione, Lucas Wickhaus vem ganhando o público com o papel de Iarley na novela Mania de Você, da Globo. No elenco de longas, curtas e séries do streaming, ele estará em Dona Beja, primeira novela da Max, ainda sem data de lançamento. “Transitar entre as linguagens é como abajur com dimmer. Ora é mais claro, ora é mais escuro, mas possui todas as possibilidades de iluminação”, disse à ISTOÉ. Ele carrega aprendizados dos palcos teatrais. “A minha reação será nova e diferente a cada take. Estou sempre em busca da interpretação fresca, sincera e coerente.”

Moda brasileira

(@infomerylstreep)

Depois de a cantora Beyoncé e a atriz Ashley Park, de Emily in Paris, apostarem em marcas brasileiras, tanto em cena quanto em eventos sociais, foi a vez da veterana Meryl Streep. Ela vestiu as estampas coloridas da Farm, grife carioca que tem uma concorrida loja no Soho, em Nova York. A atriz usou o figurino na nova temporada da série Only Murders in the Building (Disney+). Meryl está prestes a voltar como a jornalista de moda Miranda Priestly, personagem de O Diabo Veste Prada.

Antídoto para a frustração

(Carlo Locatelli)

Após Um Ano Inesquecível — Primavera (Prime Video), Ana Bárbara Malaquias volta às telas como a vilã teen Grazielle em Tudo Por Um Pop Star 2, inspirado no best-seller de Thalita Rebouças. Para ela, foi um desafio transpor a obra para o audiovisual. “Os fãs de livros são muito apaixonados. Eles vivem a história intensamente, muitas vezes já imaginaram tudo na cabeça deles. Pode rolar uma frustração, se não for o que esperavam”, disse à ISTOÉ. Aos 24 anos, uma de suas inspirações é Taís Araújo. “Eu quero ser essa mesma luz para outras meninas negras, pois muitas às vezes duvidam de que é possível.”

Eixo de estilos

(Lucas Vianna)

Protagonista da série Cangaço Novo (Prime Video), que acaba de vencer o Grande Otelo, o ator Allan Souza Lima faz parte da nova geração de atores nordestinos que rompe estereótipos e questiona ausências. “Se precisamos falar sobre representatividade, é porque ela ainda está em falta nas telas. Enquanto isso acontecer, temos de brigar por ela”, disse à ISTOÉ. Com mais de 35 prêmios, entre eles o de Melhor Ator no Festival de Gramado, Allan filma a segunda temporada da produção que mergulha na diversidade da sua região e do País. “O Brasil pode ser associado ao carnaval e ao samba, mas também ao baião, frevo, xaxado, maracatu, MPB e rap.”