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Combate ao câncer nunca esteve tão eficiente, com avanços laboratoriais e IA

Crédito: Divulgação

Mutações das células desafiam a busca da cura, mas as soluções conseguidas com tecnologia de ponta são animadoras (Crédito: Divulgação)

Por Luiz Cesar Pimentel

RESUMO

• Vacina personalizada, oncologia de precisão, imunoterapia, Inteligência Artificial e aplicação de super células imunológicas são as novas armas
• Elas colocam a ciência em posição historicamente favorável na milenar luta contra a doença
• Mas médicos alertam: as armas têm que estar disponíveis a todos

Desde antes do nascimento de Cristo até recentemente, a modalidade tradicional de combate ao câncer era tentar cortá-lo, queimá-lo ou envenená-lo, por meio de cirurgia de remoção, radioterapia e quimioterapia, respectivamente. A radioatividade, descoberta da cientista polonesa Marie Curie em 1902, e o tratamento quimioterápico, que nasceu de suspeitas médicas sobre inibição de células cancerígenas a partir do uso de gás mostarda na Segunda Guerra Mundial, tiveram e têm importância enorme para evitar que o diagnóstico da doença seja um decreto de morte. Junto às terapias desenvolvidas, os cientistas levaram provas, testes e resultados para os laboratórios e os mapearam nas salas de inteligência tecnológica, especialmente com recursos de processamento de dados e detectivos de Inteligência Artificial. O resultado é que nunca surgiram simultaneamente tantos resultados positivos no combate à segunda doença que mais mata no mundo, responsável por 10 milhões de óbitos anualmente.

Traiçoeiro como só uma enfermidade que surge de alterações genéticas em uma célula que conduz à multiplicação desordenada em seu local de origem, dificilmente em curto ou médio prazo alguém poderá cravar que foi descoberta sua cura definitiva. O que não significa que as vitórias sobre a doença, tanto no tratamento quanto em sua extinção, não reflitam o mesmo.

Data de aproximadamente 2.600 a.C. o primeiro registro do que se suspeita ter sido um caso de câncer. Um papiro egípcio notificava a presença de “massas salientes no peito” de uma pessoa, que deduz-se ser diagnóstico primitivo de câncer de mama.

Até hoje, essa manifestação da enfermidade é a quinta mais mortal no planeta e a primeira entre as mulheres no Brasil. Porém, dois congressos recentes, o Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco), em Chicago, e o da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (Esmo), em Barcelona, apontaram caminhos para que essa forma da doença perca muito da letalidade nos próximos anos.

As revelações dos encontros e demais avanços pelo mundo trazem mensagens positivas de que a batalha travada pela ciência desde o início do século 20 contra a doença não registrou somente derrotas. Especialmente com o processamento de dados, padrões, tendências e resultados, a tecnologia ocupa lugar de destaque nos laboratórios que trabalham diuturnamente na busca por soluções. Dada a complexidade das células cancerígenas, com grande espectro de mutações e subtipagens, os tratamentos precisam e estão sendo cada vez mais personalizados, diante do tumor, local e ocorrência.

(Divulgação)

“Temos vários avanços, mas também um entendimento melhor da doença, que na verdade são múltiplas doenças. Esse é o melhor momento historicamente, mas ainda há muito para ser construído e alcançado. Dificilmente teremos ‘a’ cura do câncer, mas podemos ter múltiplas curas para cada uma das doenças, com terapias direcionadas”.
Laura Testa, chefe do grupo de Oncologia Mamária do ICESP

“Como oncologista, é emocionante e estimulante pensar que estamos caminhando para uma era onde o câncer pode se tornar uma doença cada vez mais controlada, com terapias mais eficazes e menos tóxicas”, diz a doutora Aline Lima , do grupo Oncologia D’Or. “No entanto, é importante lembrar que esses avanços trarão desafios, como o aumento dos custos dos tratamentos e a necessidade de treinamento contínuo dos profissionais de saúde para acompanhar as rápidas mudanças. Além disso, será crucial garantir que os avanços sejam acessíveis a todos os pacientes, independentemente de suas condições econômicas.”

Na Inglaterra, a vacina de RNA mensageiro que proliferou durante a pandemia de Covid trouxe a sugestão de que era possível desenvolver uma espécie de versão personalizada injetável contra o câncer. Ela parte do princípio de preparo do sistema imunológico para combate a células cancerosas e diminuição do risco de reincidência.

Os testes são conduzidos no Reino Unido, Bélgica, Alemanha, Suécia e Espanha e, em breve, dependendo do resultado, milhares de pacientes do NHS (National Health Service, o SUS inglês) acometidos pela doença poderão ter acesso ao tratamento, mesmo nesta fase.

Congresso em Chicago: reunião de 40 mil oncologistas trouxe boas novas (Crédito:Divulgação)

Nos EUA, a pesquisa levou ao desenvolvimento de teste eficiente o bastante para detectar 18 tipos de câncer em estágio inicial.
Por meio de análise da proteína no sangue de 440 pessoas, o exame identificou corretamente a ocorrência da doença em estágio 1 de 93% de homens e 84% de mulheres, em método muito menos invasivo e econômico que a testagem comum.
Esse padrão de identificação conduz àquela que foi apresentada em evento do Fórum Econômico Mundial como a “melhor nova arma contra o câncer”, que é a oncologia de precisão.
A abordagem envolve o estudo da composição genética e características moleculares dos tumores de forma individual, buscando alterações nas células que podem estar causando o crescimento e a disseminação do câncer.

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“Sabemos dos avanços dos tratamento. Entretanto, estamos falando sobre pessoas, seres humanos, sentimentos, histórias, projetos interrompidos, expectativas. A questão mais importante é quando nos deparamos com a possibilidade da finitude antes de vivermos muitos anos, antes do tempo. Além do fato de não termos nenhum controle, sobre nada, a partir do diagnóstico, com uma mistura da coragem para seguir mesmo sem saber o que acontecerá dali em diante. É a vida que fica em suspenso”.
Rachel Galiza, que lança na próxima semana o livro Tudo vai bem Aqui no Peito – Como Superei um Câncer aos 32 Anos

“As vacinas modernas ‘ensinam’ nossas células a produzir uma proteína específica que pode ajudar o sistema imunológico. Elas permitem um tratamento mais personalizado, tornando-o mais eficaz e com menos efeitos colaterais. Algumas já estão em testes clínicos avançados, em doenças como câncer de pulmão e melanoma, o que significa que podem estar disponíveis para uso em um futuro próximo”, afirma Aline Lima.

“Temos vários avanços, mas também um entendimento melhor da doença, que na verdade são múltiplas doenças. Esse é o melhor momento historicamente, mas ainda há muito para ser construído e alcançado. Dificilmente teremos ‘a’ cura do câncer, mas podemos ter diversas curas para cada uma das doenças, com terapias direcionadas”, diz Laura Testa, chefe do grupo de Oncologia Mamária do ICESP.

Já sobre a perspectiva de paciente, as novidades são um alento, mas que ainda não tiram por completo a sombra que o diagnóstico sempre carregou de atestado de morte. “Sabemos dos avanços dos tratamentos. Entretanto, estamos falando sobre pessoas, seres humanos, sentimentos, histórias, projetos interrompidos, expectativas. A questão mais importante é quando nos deparamos com a possibilidade da finitude antes de vivermos muitos anos, antes do tempo. Além do fato de não termos nenhum controle, sobre nada, a partir do diagnóstico, com uma mistura da coragem para seguir mesmo sem saber o que acontecerá dali em diante. É a vida que fica em suspenso”, afirma Rachel Galiza, que lança na próxima semana o livro Tudo vai bem Aqui no Peito — Como Superei um Câncer aos 32 Anos.

A pesquisadora tcheca Sandra Charvatova (acima), uma das mais conceituadas do mundo, analisa amostras de sangue no Centro de Pesquisa em Ostrava, em seu país natal (Crédito:Lukas Kabon)

Entre todas as novidades no combate à doença, a área que mais apresenta esperanças variadas é a Inteligência Artificial.
Atualmente não existe planejamento nem personalização de tratamento atual que não utilize esse recurso.
Algoritmos exercem o papel de ajudar na abordagem terapêutica apropriada para cada paciente.
A possível progressão do tumor e a gestão de protocolo também são parte da conduta preditiva terapêutica.
Com a ajuda do processamento de bases de dados, os diagnósticos ficaram tão mais precisos quanto rápidos — as análises de tomografias e mamografias se tornaram mais detalhadas não deixando passar sinais que facilmente poderiam não serem percebidos por médicos, e até um sistema próprio foi desenvolvido com capacidade de predição de câncer de mama com antecipação de cinco anos perante manifestação clínica.

É importante ressaltar que a percepção em estágio inicial é crucial para elevar as chances de remoção e remissão.

Visitante da Feira de Tecnologia em Beijing, na China, observa modelo de “Aparelho Tecnológico de Tratamento de Câncer com precisão de íons de carbono” (Crédito:Costfoto/NurPhoto)

Inteligência artificial

Análise tecnológica e comparativa de dados genômicos e clínicos do paciente determina a terapia mais eficaz dado o tipo de câncer manifesto, assim como é possível já antecipar respostas ao tratamento, adequando-o para máximo conforto de quem o enfrenta e minimizando efeitos colaterais.

A IA também é responsável pela descoberta de novos biomarcadores e alvos terapêuticos, e por meio da análise de grandes volumes de dados, pesquisadores estão conseguindo traçar novas vias moleculares, projetar e desenvolver medicamentos para o combate a células tumorais específicas.

Dois exemplos práticos dos recursos tecnológicos levados aos espaços de tratamento acontecem simultaneamente nos EUA e na Inglaterra. Cientistas do MIT (Massachusetts Institute of Technology) chegaram a um modelo de aprendizado de Inteligência Artificial que prevê a probabilidade do desenvolvimento de câncer de pulmão com seis anos de antecedência por meio de tomografia computadorizada – esse tipo da doença é o mais mortal entre os norte-americanos e é historicamente de difícil detecção em estágio inicial em exame ou raio X.

Batizado de Sybil, o programa analítico passou por testes e foi objeto de detalhado estudo científico. “Descobrimos que, embora nós, como seres humanos, não pudéssemos ver exatamente onde estava o câncer, o modelo ainda poderia ter algum poder de previsão sobre qual pulmão acabaria desenvolvendo a doença”, disse um dos autores da pesquisa, Jeremy Wohlwend.

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“A vacina destaca-se pela capacidade de ativar o sistema imunológico para atacar células de forma específica. A oncologia de precisão amplia ao mapear o perfil genético da doença, direcionando tratamentos. Já a IA é capaz de analisar milhões de variações em tempo real. Permite prever respostas a tratamentos e identificar padrões de eficácia que seriam impossíveis manualmente. O impacto da IA é ainda incalculável, mas seu potencial de transformar o diagnóstico e a personalização do tratamento a torna uma das tecnologias mais promissoras”.
André Santos, oncologista do Centro de Oncologia Integrativa e Prevenção (COIP)

“A vacina personalizada destaca-se pela capacidade de ativar o sistema imunológico para atacar células tumorais de forma específica, considerando as particularidades genéticas de cada tumor. A oncologia de precisão amplia essa personalização ao mapear o perfil genético completo da doença, direcionando tratamentos específicos para mutações individuais. Já a Inteligência Artificial é capaz de analisar milhões de variações genéticas e clínicas em tempo real. Ela permite prever respostas a tratamentos e identificar padrões de eficácia que seriam impossíveis de detectar manualmente. O impacto da IA na oncologia é ainda incalculável, mas seu potencial de transformar o diagnóstico e a personalização do tratamento a torna uma das tecnologias mais promissoras na atualidade”, diz o oncologista clínico do Centro de Oncologia Integrativa e Prevenção (COIP) André da Silva Santos.

No Hospital da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, 12.000 pacientes têm o DNA de tumores cancerígenos estudados e os oncologistas estão traçando análises detalhadas com a identificação das diferentes mutações que contribuíram para o câncer de cada pessoa. Dados como falhas internas nas células, utilização de tabaco ou exposição à luz ultravioleta são buscados como “impressões digitais em uma cena de crime”, segundo os cientistas, para determinarem padrões. “Descobrimos 58 novas assinaturas mutacionais e ampliamos nosso conhecimento sobre o câncer”, diz o autor do estudo, Andrea Degasperi, do Departamento de Oncologia da universidade.

Com avanços no conhecimento da doença, médicos conseguiram desenvolver tratamentos que otimizam resultados e minimizam efeitos colaterais (Crédito:Divulgação)

Pesquisas laboratoriais

Um dos principais avanços laboratoriais na luta de extirpação da doença é a manipulação de células imunológicas para que se tornem vigorosas o suficiente para eliminar as cancerígenas. A terapia inovadora sob esse princípio é chamada de CAR-T e tem se mostrado bastante eficiente principalmente no combate a cânceres sanguíneos. Em 2022, em teste contra leucemia, teve ótima performance.

Na prática, a alteração celular produz proteínas receptoras de antígenos quiméricos (CARs), que reconhecem e destroem as defeituosas. Cientistas da Universidade da Pensilvânia publicaram estudo na revista Nature onde foi anunciado que dois dos primeiros pacientes tratados com a terapia ainda estavam em remissão 12 anos depois.

O tratamento foi utilizado com sucesso no Brasil em 2019, quando um paciente com linfoma teve a enfermidade erradicada após a terapia executada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo. O custo, no entanto (estimados R$ 2 milhões por cada caso), ainda é uma barreira para a utilização maior.

“A terapia com células CAR-T representa uma revolução biotecnológica. Embora extremamente promissora, ainda enfrenta desafios logísticos e financeiros que limitam sua ampla aplicação. A imunoterapia continua evoluindo, abrindo portas para novas combinações terapêuticas. Seu foco, atuando em checkpoints e vias inflamatórias do sistema imunológico contra o câncer, tem gerado resultados impressionantes, especialmente em tumores que antes eram considerados inoperáveis ou resistentes a tratamentos com quimioterapia ou radioterapia”, afirma André Santos. “Minha análise é de que o verdadeiro ‘cavalo de batalha’ parece ser a combinação de oncologia de precisão com imunoterapia e o crescente suporte da IA. Juntas, essas frentes prometem transformar o tratamento do câncer em algo verdadeiramente personalizado, mais eficaz e menos invasivo, colocando-nos à beira de uma nova era na medicina oncológica.”

Farmacêuticos preparam tratamento individualizado no departamento oncológico de hospital francês em Niort (Crédito:Eric Pollet / Hans Lucas)

Tipos específicos

Os dois principais congressos globais sobre a doença trouxeram, ainda, boas novas em relação a manifestações específicas da doença.

● No realizado em Chicago, que reúne mais de 40 mil profissionais e é o maior do setor, manobras tidas como de risco, como transplantes, foram apresentadas com nova perspectiva. O caso que ilustra é o de pacientes com câncer de intestino com metástase no fígado. Foi realizado transplante hepático e o resultado foi sobrevida de 57% em cinco anos para os receptores de fígado contra 13% dos que mantiveram somente quimioterapia em 94 pessoas estudadas. O temor médico anterior era que as defesas do corpo já desgastadas pelo tratamento não suportassem os medicamentos imunossupressores necessários para evitar a rejeição ao órgão novo.

Novas combinações de drogas também tiveram resultados promissores no combate a três cânceres específicos. Sobre o de mama, a adição de Trastuzumabe e A-BRAVE Trial apresentou ganho de cinco anos na sobrevida e determinou maior potência e controle do tratamento do que a quimioterapia tradicional. Um estudo em relação ao melanoma mostrou que dois ciclos de imunoterapia combinando Nivolumabe e Ipilimumabe em protocolo pré-cirúrgico reduziram o risco de progressão da doença em 68% em comparação ao tratamento tradicional. E sobre a manifestação mais letal do planeta, de pulmão, uma droga produzida pela Pfizer, o Lorlatinibe, reduz bastante a progressão da doença e melhora em até sete vezes a sobrevida dos pacientes em estágio avançado.

“De qualquer maneira, não podemos deixar de investir na prevenção, pois cerca de 40 a 50% dos casos poderiam ser evitados com mudanças no estilo de vida, incluindo nutrição, atividade física, vacinação contra HPV e hepatites, por exemplo, cessação do tabagismo e álcool. Não adianta termos em uma ponta tratamentos super modernos e pouco acessíveis à imensa maioria das pessoas e deixarmos de lado medidas simples, essas sim, ao alcance da grande maioria”, afirma Aline Lima.

“Fiz quatro cirurgias no período de dois anos, quimioterapia, fisioterapia para retomar os movimentos da musculatura, além do tratamento hormonal de medicamento inibidor hormonal por oito anos, quando entrei em uma menopausa compulsória. É importante manter hábitos saudáveis e mudei toda a minha alimentação, tirando produtos industrializados. Fazer exercícios também foi um item fundamental para a minha rotina. E, por fim, busquei me olhar com mais carinho e amor”, dá a receita Galiza, autora do livro sobre a vitória contra câncer de mama.

● No congresso realizado em Barcelona, um dos assuntos em alta foi o medicamento distribuído pelo NHS inglês a 300 mil mulheres com risco grande de desenvolverem câncer de mama, o mais comum no Reino Unido. O Anastrozol, que tem a perspectiva de reduzir pela metade a chance de manifestação mamária, baixa o nível de estrogênio feminino com o bloqueio da enzima aromatase. A droga é utilizada no tratamento da doença e agora está sob teste para prevenção.

Ainda sobre manifestação de versão extremamente agressiva da doença, a pancreática, dois estudos trouxeram esperança de ganho de tempo para o tratamento. Uma pesquisa conjunta entre EUA e Inglaterra descobriu um dos caminhos pelo qual a enfermidade evolui de maneira tão rápida, que é a inatividade de moléculas específicas em um gene importante. E cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, em San Diego, desenvolveram um teste fundamental na batalha contra o tempo do tratamento – conseguiram diagnosticar 95% dos cânceres pancreáticos em estágio inicial, dado que a taxa de sobrevivência do paciente em cinco anos doente é abaixo de 5% e esse tipo de câncer é raramente percebido antes de começar a se espalhar.

“A evolução dos tratamentos contra o câncer nos próximos anos provavelmente será marcada pela convergência de inovações tecnológicas, avanços biológicos e uma maior personalização no combate à doença. Com base nas tendências atuais e nos desafios discutidos, é possível prever uma transformação significativa em várias frentes, conduzindo a tratamentos mais eficazes, acessíveis e menos invasivos”, diz André da Silva Santos. “A oncologia integrada em todos os pilares, combinando terapias convencionais com práticas complementares como acupuntura, meditação, nutrição e uso de fitofármacos, também deve ganhar maior aceitação nos próximos anos. Com o suporte de evidências científicas, essas abordagens terão um papel relevante na modificação do microambiente tumoral, no manejo de sintomas, no suporte emocional e no aumento da qualidade de vida dos pacientes oncológicos.”

(Divulgação)