Inteligência ao cubo: na guerra dos smartphones, quem ganha é você
Equipada com inteligência artificial, a nova geração de telefones móveis marca um novo capítulo na guerra por mercado entre as gigantes do setor
Por Mirela Luiz
Na arena tecnológica dos smartphones, onde inovação e funcionalidade são as armas principais, a batalha entre os recém-lançados iPhone 16 e Android 15 promete redefinir as expectativas em relação aos dispositivos móveis. Com investimentos pesados por parte das empresas, a escolha do próximo celular pode não ser tão simples. Hoje existem mais de sete bilhões de smartphones no mundo, e essa quantidade deve ultrapassar 80% de penetração mundial nos próximos anos. Inovações como o Circle to Search e a crescente integração da Inteligência Artificial (IA) refletem a tendência de tornar a interação com dispositivos mais natural, eficiente e personalizada.
● O iPhone 16, com seu novo chip A18, é uma obra-prima de eficiência e inteligência. A Apple integra a IA de forma quase invisível, porém poderosa. A Siri agora não apenas responde perguntas, mas antecipa necessidades, enquanto o processamento de imagens atinge níveis quase profissionais, sem que o usuário precise ajustar configurações.
● Por outro lado, o Android 15, especialmente no Pixel 9, oferece uma abordagem mais flexível. A IA Gemini transforma o dispositivo em um assistente pessoal que aprende e se adapta às peculiaridades de cada usuário. A funcionalidade Circle to Search é uma das inovações mais emocionantes do Android 15.
Imagine ler um artigo e, com um simples círculo ao redor de uma imagem ou texto, iniciar uma busca detalhada sobre aquele conteúdo. “Esse recurso facilita o acesso a informações em tempo real, especialmente em contextos de compras, notícias ou redes sociais”, explica Rafaela Santos, gerente da Navita Enghouse.
Para os entusiastas de wearables, os smartwatches Android agora suportam mapas offline do Google Maps.
E não podemos esquecer do Samsung Galaxy Ring, um anel que promete ajudar na compreensão do corpo e monitorar a saúde. “A combinação de IA avançada, conectividade aprimorada e dispositivos que podem ser vestidos aponta para um futuro onde os smartphones se integrarão a um ecossistema inteligente que trabalha de forma contínua, mas com maior independência”, avalia o especialista Rafael Franco.