Da vida para a arte: atriz Nanda Marques tira inspiração da própria trajetória
Por Ana Mosquera
Nos cinemas em Ninguém sai Vivo Daqui, Nanda Marques volta a viver Elisa, jovem internada pelo pai por ter engravidado do namorado. O filme de André Ristum é baseado no livro Holocausto Brasileiro, de Daniela Arbex, e fala sobre o genocídio real no maior hospital psiquiátrico do País, em Barbacena. Em tratamento contra ansiedade e depressão, Nanda tira a inspiração da própria trajetória. “Compositores e artistas plásticos conseguem transformar suas histórias em arte. Nós, atores, também. Eu empresto a Elisa dores que têm tons similares ao dela, mas com cores menos intensas, em escalas menores”, disse à ISTOÉ. Ela acaba de iniciar as gravações da segunda temporada da série que originou o longa, Colônia (TV Brasil). No streaming, protagoniza Dr4g0n (Globoplay), produção pioneira da plataforma sobre e-sports, e no próximo ano estará em Beleza Fatal, primeira novela brasileira original da Max.
Um Kennedy apaixonado pelo Brasil
O norte-americano Conor Kennedy vai se casar com a brasileira Giulia, autora do hit Menina Solta. O sobrenome não engana: o noivo é, sim, sobrinho-neto do ex-presidente dos EUA John F. Kennedy. Após três anos de namoro, o herdeiro fez o pedido de casamento no mesmo dia em que o casal foi viver junto, em Los Angeles. Apesar de a moça não sair dos holofotes, a trajetória do herdeiro “low profile” começa a ter destaque. Historiador e advogado ambientalista, assim como o pai Robert F. Kennedy Jr., Conor já se relacionou com a cantora Taylor Swift e ganhou uma composição em sua homenagem, “Begin Again”. Será que ele vai inspirar canções da brasileira?
Música e diversidade
Depois dos palcos, Miguel Falabella se prepara para a estreia de O Som e A Sílaba, no Disney+. A série, baseada em sua peça de mesmo nome, conta a história de uma cantora lírica no espectro autista, vivida por Alessandra Maestrini, e sua professora de canto, papel de Mirna Rubim. Foi a habilidade das atrizes e amigas, além da paixão por ópera, que tornaram a música o fio condutor da trama que realiza outro de seus desejos: levar o tema do talento de pessoas neurotípicas para um público maior. “A ideia é abraçar a diversidade, mostrar a idiossincrasia das pessoas e o quanto é importante trazê-las para o mundo produtivo”, disse à ISTOÉ.
Na lista de Obama
A voz de Carminho vem ressoando cada vez mais longe das terras portuguesas. A canção “O Quarto”, interpretada pela cantora de fado no filme vencedor do Oscar Pobres Criaturas, foi escolhida em uma das famosas seleções musicais de Barack Obama. “Ser a primeira portuguesa na playlist de Obama deixou-me muito feliz, acentuando o orgulho imenso que é para mim cantar o fado, cantar em português”, disse. Além de intérprete, ela também foi responsável pela letra. Os fãs brasileiros não precisam ficar com ciúmes do ex-presidente norte-americano: a cantora já anunciou que fará shows no País em setembro.
Quase famosa
Kate Hudson é uma das estrelas da comédia de terror Shell, que estreia no Festival Internacional de Cinema de Toronto. À beira do evento, a atriz — junto à parceira de cena, Elisabeth Moss — acaba de aparecer nas primeiras imagens de divulgação do longa. Apesar de curiosos sobre como será sua participação, os fãs não cansam de especular sobre outra produção: a sequência de Como Perder Um Homem Em Dez Dias, romance que ela protagonizou com Matthew McConaughey há duas décadas. “Tudo o que importa seria o roteiro, e se Matthew e eu entraríamos na escrita”, disse no talk show de Andy Cohen. Hudson é eclética como artista. Acaba de lançar seu primeiro álbum, Glorious, inspirada em sua famosa personagem Penny Lane, de Quase Famosos.
Vale a pena lembrar
Vanessa Giácomo se prepara para voltar às telas, mas em uma novela produzida há 20 anos. Cabocla, da qual foi protagonista, será reprisada na Edição Especial, da Globo. À ISTOÉ, a atriz disse que está ansiosa, mas tem outras expectativas: “Antes havia uma cobrança pessoal, agora vou assistir com mais leveza, com gosto de lembrança”. Ela lembra como a personagem principal da trama marcou sua mudança de Volta Redonda, no interior do Rio de Janeiro, para a capital carioca. “Eu não tinha suporte, família no Rio, não conhecia quase ninguém. Cabocla foi meu primeiro teste para uma novela e a realização de um sonho.”