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Da vida para a arte: atriz Nanda Marques tira inspiração da própria trajetória

Crédito:  Carlos Sales;

Nanda Marques: emprestando dores à personagem (Crédito: Carlos Sales; )

Por Ana Mosquera

Nos cinemas em Ninguém sai Vivo Daqui, Nanda Marques volta a viver Elisa, jovem internada pelo pai por ter engravidado do namorado. O filme de André Ristum é baseado no livro Holocausto Brasileiro, de Daniela Arbex, e fala sobre o genocídio real no maior hospital psiquiátrico do País, em Barbacena. Em tratamento contra ansiedade e depressão, Nanda tira a inspiração da própria trajetória. “Compositores e artistas plásticos conseguem transformar suas histórias em arte. Nós, atores, também. Eu empresto a Elisa dores que têm tons similares ao dela, mas com cores menos intensas, em escalas menores”, disse à ISTOÉ. Ela acaba de iniciar as gravações da segunda temporada da série que originou o longa, Colônia (TV Brasil). No streaming, protagoniza Dr4g0n (Globoplay), produção pioneira da plataforma sobre e-sports, e no próximo ano estará em Beleza Fatal, primeira novela brasileira original da Max.

Um Kennedy apaixonado pelo Brasil

9Brian Ach/Getty Images)

O norte-americano Conor Kennedy vai se casar com a brasileira Giulia, autora do hit Menina Solta. O sobrenome não engana: o noivo é, sim, sobrinho-neto do ex-presidente dos EUA John F. Kennedy. Após três anos de namoro, o herdeiro fez o pedido de casamento no mesmo dia em que o casal foi viver junto, em Los Angeles. Apesar de a moça não sair dos holofotes, a trajetória do herdeiro “low profile” começa a ter destaque. Historiador e advogado ambientalista, assim como o pai Robert F. Kennedy Jr., Conor já se relacionou com a cantora Taylor Swift e ganhou uma composição em sua homenagem, “Begin Again”. Será que ele vai inspirar canções da brasileira?

Música e diversidade

(Marcos Oliveira)

Depois dos palcos, Miguel Falabella se prepara para a estreia de O Som e A Sílaba, no Disney+. A série, baseada em sua peça de mesmo nome, conta a história de uma cantora lírica no espectro autista, vivida por Alessandra Maestrini, e sua professora de canto, papel de Mirna Rubim. Foi a habilidade das atrizes e amigas, além da paixão por ópera, que tornaram a música o fio condutor da trama que realiza outro de seus desejos: levar o tema do talento de pessoas neurotípicas para um público maior. “A ideia é abraçar a diversidade, mostrar a idiossincrasia das pessoas e o quanto é importante trazê-las para o mundo produtivo”, disse à ISTOÉ.

Na lista de Obama

(Rita Franca)

A voz de Carminho vem ressoando cada vez mais longe das terras portuguesas. A canção “O Quarto”, interpretada pela cantora de fado no filme vencedor do Oscar Pobres Criaturas, foi escolhida em uma das famosas seleções musicais de Barack Obama. “Ser a primeira portuguesa na playlist de Obama deixou-me muito feliz, acentuando o orgulho imenso que é para mim cantar o fado, cantar em português”, disse. Além de intérprete, ela também foi responsável pela letra. Os fãs brasileiros não precisam ficar com ciúmes do ex-presidente norte-americano: a cantora já anunciou que fará shows no País em setembro.

Quase famosa

(Michael Tran / AFP)

Kate Hudson é uma das estrelas da comédia de terror Shell, que estreia no Festival Internacional de Cinema de Toronto. À beira do evento, a atriz — junto à parceira de cena, Elisabeth Moss — acaba de aparecer nas primeiras imagens de divulgação do longa. Apesar de curiosos sobre como será sua participação, os fãs não cansam de especular sobre outra produção: a sequência de Como Perder Um Homem Em Dez Dias, romance que ela protagonizou com Matthew McConaughey há duas décadas. “Tudo o que importa seria o roteiro, e se Matthew e eu entraríamos na escrita”, disse no talk show de Andy Cohen. Hudson é eclética como artista. Acaba de lançar seu primeiro álbum, Glorious, inspirada em sua famosa personagem Penny Lane, de Quase Famosos.

Vale a pena lembrar

(Guilherme Lima)

Vanessa Giácomo se prepara para voltar às telas, mas em uma novela produzida há 20 anos. Cabocla, da qual foi protagonista, será reprisada na Edição Especial, da Globo. À ISTOÉ, a atriz disse que está ansiosa, mas tem outras expectativas: “Antes havia uma cobrança pessoal, agora vou assistir com mais leveza, com gosto de lembrança”. Ela lembra como a personagem principal da trama marcou sua mudança de Volta Redonda, no interior do Rio de Janeiro, para a capital carioca. “Eu não tinha suporte, família no Rio, não conhecia quase ninguém. Cabocla foi meu primeiro teste para uma novela e a realização de um sonho.”