Anitta, a defensora do funk

Por Ana Mosquera

Dez milhões de reproduções, terceira maior estreia do Spotify Brasil e todas as músicas no Top 50 da plataforma. São os números de Funk Generation, sexto álbum da cantora Anitta, e o primeiro a levar o ritmo até no nome. “Foram muitas brigas compradas, muito sapo para engolir, muita gente para peitar. Pedir respeito ao ritmo considerado a escória do País se tornou minha sina”, publicou nas redes sociais. O Brasil, até agora, não receberá shows da turnê Baile Funk Experience. Com canções em português, inglês e espanhol – e possivelmente italiano, pois a brasileira impressionou ao falar a língua em entrevista recente –, Anitta cai na estrada em sua primeira tour mundial por 13 países.

Criticado na Colômbia

O ator e diretor colombiano Claudio Cataño, de Maria Magdalena e Damn Envy (Prime Video), é o protagonista da nova série da Netflix Cem Anos de Solidão, inspirada na obra de Gabriel García Márquez. Apesar da fama em sua terra, a presença do artista no papel do coronel Aureliano Buendía não agradou aos fãs puristas do escritor conhecido como Gabo. Cataño é branco e da capital, Bogotá, enquanto o personagem tem a pele escura e vive na costa caribenha. Permanece o mistério sobre a data de lançamento ­­— só se sabe que acontecerá ainda este ano.

Ele caiu na estrada

O ator Eduardo Moscovis, no ar em No Rancho Fundo (Globo), está em turnê nacional com Duetos, A Comédia, de Peter Quilter, ao lado da atriz Patricya Travassos. “Quilter é um ótimo autor inglês. Ele retrata quatro situações de relacionamentos absolutamente hilárias e próximas às nossas vidas”, diz. A obra do dramaturgo de End Of The Rainbow ­— peça cuja adaptação ganhou o Oscar em 2020 — já foi encenada em vinte países e dez idiomas. No Brasil, foi vista por 100 mil pessoas em dois anos de exibição ininterrupta. Dirigido por Ernesto Piccolo (Divã e Andança – Beth Carvalho, O Musical), Moscovis circula com ela pelo Nordeste e Centro-Oeste do País.

Show de black music

Após cinco anos, a rapper norte-americana Lauryn Hill retorna ao País para uma ocasião mais do que especial: ser a atração principal dos 50 anos do baile de black music Chic Show, em que vai apresentar o álbum The Miseducation of Lauryn Hill, de 1998. Entre os parceiros de programação estão seu filho YG Marley (neto de Bob), para quem ela produziu o single “Praise Jah in the Moonlight”, além de Wyclef Jean, Mano Brown, Criolo, Rael e Sandra de Sá. A celebração acontecerá no Allianz Parque, em 13 de julho. O local tem um componente simbólico: foi no antigo Palestra Itália que o baile se consolidou, chegando a superlotar para receber o cantor James Brown.

Beleza não tem idade

Aos 60 anos, Alejandra Rodriguez acaba de conquistar um título pouco esperado para sua idade: o de miss. Vencedora do Miss Buenos Aires, ela segue agora para a etapa Argentina. Se vencer, concorre ao Miss Universo. “Estamos inaugurando uma etapa em que a mulher não é só a beleza física, mas um conjunto de valores”, disse. Ao concorrer com candidatas entre 18 e 73 anos ­­— primeira vez na história do concurso, já que o teto anterior era 28 — a advogada e jornalista nascida na cidade portenha faz jus à faixa e à coroa. Além de fazer exercícios físicos e usar bons cremes, ela é adepta do jejum intermitente e se alimenta de produtos saudáveis e orgânicos.

Orgulho e preconceito

Foi trabalhando como garçonete em Los Angeles que a atriz carioca Priscila Ferrari foi convidada para participar do reality show Vanderpump Villa (Star+). Ela era a única brasileira trabalhando no château que recebe hóspedes na França, que é comandado pela rainha dos realities Lisa Vanderpump. Mas Priscila sofreu preconceito e optou por deixar a casa na última semana. “Falar sobre o meu País irritava os outros. Eu sempre me apresentava dizendo que era brasileira. Comecei a perceber que aquilo incomodava os outros participantes”, disse à ISTOÉ. Agora ela pretende mudar de lado: está produzindo um reality show sobre brasileiros que vivem em Los Angeles.