Comportamento

Realeza britânica: sumiço da princesa Kate ainda gera fofocas

Depois de passar por cirurgia no abdômen em janeiro e se recolher, a princesa mais amada pelos súditos da família real britânica saiu do isolamento, mas o mistério continua dando margem a especulações

Crédito: Chris Jackson

Carole Middleton dirige ao lado da filha Kate e súditos questionam se a imagem é mesmo da princesa (Crédito: Chris Jackson)

Por Denise Mirás

Era uma vez uma princesa de um reino distante, forjado em batalhas travadas em uma ilha cercada por um mar de águas muito geladas. Um dia, aquela que sempre aparecia elegantemente distribuindo sorrisos… sumiu. E assim permaneceu por duas semanas, até ser levada de volta a um castelo, sem que os súditos soubessem exatamente o que havia acontecido com ela.

Outros 70 dias se passaram, com todos se perguntando sobre o completo desaparecimento, até porque seu amado príncipe se mostrava preocupado quando saía do isolamento em que se fechou com os filhos.

E assim, cercada de mistérios, ela não ressurgiria na carruagem dourada de sua família…

Afinal, é março de 2024, e seu retorno às redes sociais se deu em imagens distribuídas de um Audi 4×4 preto, na companhia da mãe e apenas com um leve sorriso no rosto escondido por óculos escuros. Seus súditos até desconfiaram: aquela seria mesmo a sua princesa?

A plebeia Catherine Elizabeth Middleton teve a vida transformada em conto de fadas e virou princesa de Gales ao se casar em 2011 com um príncipe encantado de verdade: William, herdeiro do trono britânico.

No início deste ano, “a Kate”, na intimidade pública dos que especulam sobre a vida da família real, passou por um baque logo depois de completar 42 anos em 9 de janeiro.

Uma semana depois do aniversário, deu entrada na London Clinic para uma cirurgia no abdômen. Teve alta sob recomendação de se recuperar no Adelaide Cottage, no Castelo de Windsor, ao lado do marido, meio ano mais jovem, e dos filhos George, Charlotte e Louis, uma escadinha com seus 10, 8 e 5 anos.

Os dois já vinham acirrando fofocas — um passatempo cotidiano no Reino Unido — sobre uma suposta separação.

Em setembro passado, por exemplo, estranhou-se a ausência de Kate em uma viagem do marido para Nova York, “para ficar com as crianças”, segundo a Casa Real.

Hoje, especula-se que a princesa já poderia estar doente. E, para acirrar o diz-que-diz, a tal cirurgia no abdômen coincidiu com o anúncio do sogro, o rei Charles III, de que iniciaria tratamento contra câncer de próstata.

Bastou para os súditos se preocuparem ainda mais com aquela que se tornou a favorita “do público”, dentre todos os membros da nobreza, depois da morte da Rainha Elizabeth II, em 2022 — aos 96 anos e 70 de trono.

No Reino Unido, Kate é quase uma Lady Di (sua sogra), venerada em todo o mundo e tragicamente morta em 1997, com apenas 36 anos, em acidente de carro em Paris. É vista como responsável pela continuidade da realeza britânica.

O príncipe William foi à inauguração de um pub – aos poucos, volta a circular depois da cirurgia misteriosa de Kate (Crédito:Jackson Collection/Getty Images/AFP)

Pelas notas oficiais, Kate ficaria longe de seus afazeres pelo menos até a Páscoa, no fim deste mês. Nesse meio tempo, William acabou nem comparecendo ao serviço em memória de seu padrinho, Constantino II, da Grécia, por “questão pessoal” confirmada em cima da hora.

Não foram nem ele, nem o pai. O serviço fúnebre na capela de Windsor, em memória pelo ano do falecimento do rei grego, reuniu membros da nobreza europeia e foi conduzido pela eternamente desprezada Camilla — finalmente casada com Charles.

Justamente ela que, na contramão de qualquer conto de fadas, acabou se tornando rainha aos 75 anos, em maio passado, na rasteira da cerimônia de coroação do marido.

O calado príncipe William até já retoma aos poucos seus compromissos — tanto que foi à inauguração de um pub e aceitou um ramalhete em cerimônia no norte de Gales para “repassar a Catherine”.

Enquanto isso, seu pai, Charles III, procura manter suas atividades reais intercaladas com o tratamento de saúde. Mas foi a aparição de Kate Middleton, ao lado da mãe Carole — pelo menos duas semanas antes do fim previsto para sua reclusão —, que voltou a agitar os súditos.

O Ministério da Defesa (MoD) se viu obrigado a apagar de seu site (claro que recuperado pelos tablóides britânicos) que a princesa estaria no Trooping the Color em 8 de junho. Com ingressos colocados à venda online, foi anunciado como “o primeiro compromisso oficial” de Kate depois da cirurgia (em 2023, a família toda compareceu ao espetáculo, onde cavaleiros participam de coreografias com suas montarias).

Pegos de surpresa, os assessores reais desmentiram a participação dela, limitando-se a dizer que “a princesa está bem” e reafirmando que “atualizações” só serão fornecidas “se ocorrer algo significativo”.

O ‘tio do pavê real’

Mas se o príncipe Andrew causava problemas para a mãe, Elizabeth II, respondendo até por crimes de pedofilia, a provável futura rainha Kate também sofre com respingos de parentes próximos.

Por que a família real também não teria um tio desbocado e sem-noção? No caso dela, o bilionário Gary Goldsmith (!), irmão de Carole, que anda arrepiando os cabelos da nobreza por entrar no Big Brother britânico nesta semana.

A apreensão real corre no ar. Por enquanto, “uncle Gary” só falou mal de Meghan, mulher de Harry — o irmão de William deserdado pela família.

Da sobrinha Kate, até agora Gary só afirmou que “é a pessoa mais espetacular que conheci: linda por fora e ainda mais bonita por dentro”.