Quem nasceu primeiro?

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Erika Mota Santana: "As empresas têm adotado várias ações relacionadas ao ESG, como redução de emissões de carbono, implementação de programas de diversidade e inclusão, melhoria das práticas de governança corporativa, investimento em energias renováveis, entre outras iniciativas sustentáveis" (Crédito: Divulgação)

Por Erika Mota Santana

E afinal quem nasceu primeiro, o ESG ou a consciência corporativa das empresas? A mobilização dos cnpj pelas mudanças na colaboração de um mundo melhor, ou no mínimo na preocupação para a continuidade da vida humana, tem se reforçado, por uma pressão internacional provocada pelo conceito do ESG.

As últimas pesquisa são desesperadoras, das diversas crises, econômica, climática, de diplomacia mundial, crises políticas e com tudo isto as crises internas. Pesquisas sobre a crise climática indicam que está se agravando devido ao aumento das emissões de gases do efeito estufa. O Brasil tem sido destacado como um possível protagonista no combate à crise climática.

Um seminário discutiu o papel das universidades no enfrentamento da crise climática. Além disso, um livro organizado por pesquisadores aponta evidências das crises climática e alimentar na América Latina. As empresas têm adotado várias ações relacionadas ao ESG, como redução de emissões de carbono, implementação de programas de diversidade e inclusão, melhoria das práticas de governança corporativa, investimento em energias renováveis, entre outras iniciativas sustentáveis.

Algumas das práticas já estavam no radar das empresas, porém com a pressão dos indicadores, ganharam velocidade e se tornaram realidade materializada, de diálogos que não saiam do papel e das reuniões de planejamento. Quero dizer com isto, respondendo nossa pergunta inicial, é que as empresas sempre tiveram em seus escopos de trabalho, como objetivo, alguma maneira de se engajar e fazer algo pela humanidade, principalmente após pandemia, e agora tiveram que de fato assumir a posição com maturidade e executar o que estava no papel ou que acontecia de forma não profissional. O que acontece é que o conceito se organiza de forma prática.

Exemplos:

o “E” refere-se à dimensão ambiental da sustentabilidade. Essa dimensão aborda questões relacionadas aos impactos ambientais das empresas, como mudanças climáticas, uso de recursos naturais, gestão de resíduos e emissões de carbono. Este conceito pode expressar a necessidade de fazer coleta seletiva em casa.

• Outro exemplo é o “S”, que se refere à dimensão social da sustentabilidade. Esta dimensão aborda questões relacionadas aos impactos sociais das empresas, como direitos humanos, diversidade e inclusão, relações com funcionários e comunidades locais, e pode ser levado para casa, com ações de voluntariado, doações etc..

• E por último exemplo o “G”. Refere-se à dimensão de governança corporativa. Essa dimensão aborda questões relacionadas à estrutura de governança de uma empresa, incluindo transparência, ética, responsabilidade na administração e gestão dos riscos, que levando para dentro da vida intima e pessoal, ou sua casa, pode se referir à organização de tudo. No Brasil o tema está bem fresquinho, porém fora do contexto de ser só uma modinha passageira. Veio para ficar, e realizar transformação na vida corporativa da humanidade.