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Foco na pista. E muita paciência

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Leticia Datena: jornalismo corre no sangue (Crédito: Divulgação)

Por Elba Kriss

Apresentadora oficial da Stock Car, a jornalista Leticia Datena contabiliza mais de 20 anos de profissão entre o mundo da moda e o jornalismo esportivo. Hoje a ex-modelo está à frente do Automais, no canal BandSports, e é repórter de automobilismo na Bandeirantes. A experiência lhe rendeu lugar de destaque em um universo tradicionalmente dominado por homens. “Vivo em um ambiente masculino e me sinto completamente confortável nele. Tenho liberdade para trabalhar, criar e sou respeitada pelos pilotos”, diz à ISTOÉ. “Ainda existe uma parcela da sociedade, porém, que considero atrasada. Gente que acha não ser possível uma mulher trabalhar em um contexto majoritariamente masculino de forma séria e respeitosa. Escuto alguns absurdos de vez em quando”, lamenta. Filha dos comunicadores Mirtes Wiermann e José Luis Datena, Letícia dribla os obstáculos: “São ossos do ofício. O negócio é ter foco e paciência.”

Festival privativo

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O badalado DJ Calvin Harris agora joga no time dos homens casados. Acostumado a grandes eventos, o produtor musical preferiu uma cerimônia intimista para a hora do “sim” com a jornalista britânica Vick Hope. Os dois se conheceram no início de 2022 e, após cinco meses de relacionamento, Harris pediu a namorada em casamento. A união ao ar livre aconteceu na Inglaterra e o DJ se declarou à moda antiga: “Prometo ser seu companheiro de equipe e melhor amigo”. A festa teve clima de festival privativo com amigos DJs, pizzas, hambúrguereres e comida nigeriana — uma homenagem à família materna da noiva.

Sem destaque

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Anunciado para dezembro, o filme Aquaman 2: O Reino Perdido virou polêmica assim que o primeiro trailer foi divulgado. Intérprete da super-heroína Mera na produção, Amber Heard pouco aparece. A atriz já desconfiava do destino de sua personagem. Durante a batalha judicial com o ator Johnny Depp, ela declarou ter tido seu papel como par romântico do protagonista reduzido por influência do ex-marido. Coube ao diretor James Wan explicar não ter acontecido boicote algum. “O segundo filme é focado na aventura”, justificou. Amber também se calou sobre ser retratada como uma mulher “tóxica” na biografia de Elon Musk. O recém-lançado livro de Walter Isaacson narra um namoro conturbado entre a estrela e o empresário, que terminou em barraco no Réveillon que passaram em 2018, no Rio de Janeiro.

Adeus ao terno e gravata

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Lucas Teixeira não imaginava engatar uma carreira como modelo até 2013, quando foi descoberto por um olheiro. Na época, ele cursava Direito e fazia estágio na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. A transição para as passarelas o fez abandonar de vez os ternos e as gravatas. Passou a frequentar as semanas de moda da Europa e hoje é destaque masculino no mundo fashion. Com recém-completados 30 anos, concluiu que a mudança foi sua melhor escolha. “Quando fiz aniversão tive a certeza de que estou no caminho certo”, disse. Entre um trabalho e outro, Teixeira também se dedica ao esporte. É lutador de jiu-jítsu e, recentemente, foi vice-campeão do Internacional São Paulo Open. “Me inscrevi no último dia, sem pensar muito e fui me divertir”, comemorou.

Jovem e consciente

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Destaque no Disney+ como a voz de Ariel em A Pequena Sereia, a atriz Laura Castro se diverte quando é reconhecida nas ruas por seu trabalho como dubladora. Aos 20 anos, ela também brilha na HBO Max com a série musical Use a Sua Voz. Estar em múltiplos streamings é um fato a ser celebrado. “As plataformas são boas para nós, artistas, pois aumentam as oportunidades. Espero que cresçam para fomentar a produção cultural e criativa do Brasil”, diz à ISTOÉ. Ela também considera que, quanto mais espaço, mais representatividade. “A diversidade cresce com produções que têm esse compromisso. É importante o audiovisual acompanhar as mudanças da nossa sociedade e trazer a conscientização ou, pelo menos, levantar discussões relevantes sobre o assunto.”

Mente aberta no country

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O universo country tem um novo ídolo nos EUA. Por lá, a cantora Kelsea Ballerini lidera o atual capítulo desse tradicional estilo musical. Meses atrás, ela causou alvoroço até entre políticos. O motivo? Dividiu o palco de uma premiação com drag queens — foi o bastante para atiçar a ira dos conservadores. Nem teve tempo de ligar para as críticas: entrou para a lista das 100 pessoas mais influentes do mundo. “Eu gostaria de poder mudar muitas coisas, mas só posso modificar a mim mesma e a comunidade ao meu redor. Então, me certifico de que minhas intenções são boas e puras”, disse. Ela é elogiada por quebrar as “normas” do country. Seus fãs também a parabenizam por dar espaço para a diversidade. “Quero ouvir mais as vozes da comunidade LGBTQIA+”, avisa ela.